sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O milagre da canção de um irmão.

Amados irmãos, vivemos no dia vinte e quatro de janeiro de 2004
momentos inesquecíveis com o Workshop ministrado pelo médium DIVALDO
FRANCO no Riocentro, no Rio de Janeiro, promovido pelo entusiasmo do
confrade Ivan Perdigão e com apoio do MAP-Movimento de Amor ao
Próximo quando para duas mil e quinhentas pessoas, naquela ocasião ímpar
Divaldo falou-nos sobre o uso do combustível do amor narrando-nos história
verídica que passo a lhes contar:
Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebe estava a
caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael,
com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames
mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava
perto da barriga de sua mãe uma canção conhecida por seus pais.
Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram
as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três;
então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas
complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos
discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Ate que, enfim,
depois de muitotempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela
estava muito mal. Com a sirene no ultimo volume, a ambulância levou
a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:
"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o
funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo
novo bebe. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o
levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela",
ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebe
não sobrevivesse até o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem
cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI.
Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer

jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a
visse viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a
idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele
entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não
irá embora ate que veja a sua irmãzinha!".
Ela levou Michael ate a incubadora. Ele olhou para aquela
trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns
segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:
"- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo
quando o céu está escuro...”.
Nesse momento, o bebe pareceu reagir. A pulsação começou a baixar
e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.
"- Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o
meu sol embora”.
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando
suave.
- Continue, querido... Pediu Karen, emocionada.
"-Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..."
O bebe começou a relaxar.
- Cante mais um pouco, Michael.
A enfermeira começou a chorar.
"- Você e o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo
quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora...”...
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em
poucos dias foi para casa.
O Woman's Day Magazine chamou essa historia de "O milagre da canção de
um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou
de milagre do amor de Deus.
Amado leitor permita-se cantar, dançar e caminhar ao sol, pois ele brilha para
todos nós. Sintamos-nos felizes por sermos filhos de Deus! Diz-nos Joanna de
Angelis:
...”Há um sol dentro de ti. É a presença do Cristo no teu coração.
O teu sol interior jamais provoca treva, porque ilumina de dentro para fora,
em jorros abundantes.
Usando o combustível do amor, tua luz se fará sempre mais poderosa,
irradiando-se, abençoada, em todas as direções.
Permite, pois, que brilhe a tua luz em toda parte“.

                                                   Reportagem Ana Maria Spränger e Silva Luiz
                     

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